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Alta do preço da batata e cebola pode encarecer a ceia

20 de Dezembro de 2018

O belo-horizontino poderá gastar mais com a ceia de Natal este ano por causa do aumento nos preços de alguns produtos hortigranjeiros. Os dados do 12º Boletim Prohort, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado ontem, mostram que a batata foi a hortaliça que apresentou as maiores cotações na maioria das Ceasas analisadas, em novembro. 



As altas foram verificadas no sacolão Real, localizado no Centro de Belo Horizonte. Segundo o proprietário do estabelecimento, Herbert Luiz do Santos, as chuvas atípicas de novembro afetaram a colheita, especialmente da batata, encarecendo o produto. “O aumento será repassado porque os custos do sacolão aumentam e as margens são pequenas. Não temos escolha”, diz o empresário.



De acordo com o boletim, a elevação no preço da batata, que vinha sendo verificada desde setembro, atingiu, no mês passado, o percentual máximo de 57,7% em Recife e mínimo de 9,7% em Fortaleza. 



Nas demais Ceasas, o produto apresentou aumento de 38,6% em Vitória, 32,2% em Goiânia, 31,1% no Rio de Janeiro, 26,3% em Belo Horizonte, e 25,3% em São Paulo.



O boletim indica ainda que o valor da cebola, cuja elevação de preço já era esperada pela pressão da alternância de safra, também vai refletir no custo da ceia de Natal. 



De acordo com a análise da Conab, O maior percentual de crescimento ocorreu também na capital pernambucana, registrando 86,5%. Em seguida, Goiânia (78%), Belo Horizonte e Vitória (57%), Fortaleza e Rio de Janeiro, próximo a 43%, e São Paulo, 39%.



Em relação aos preços das frutas, o boletim informa que houve redução nos preços da banana e do mamão. “A menor cotação para a banana foi registrada em Goiânia (16,8%), seguida de Fortaleza (10%)”. A capital goiana registrou também a maior redução para o preço do mamão (25,2%).



Segundo a Conab, o Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) faz, mês a mês, o levantamento de preços de produtos hortigranjeiros, a partir de informações fornecidas espontaneamente pelos grandes mercados atacadistas do país.

Com Agência Brasil



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