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Fim da primeira fase desenha caminho espinhoso para a Seleção até o hexa

04 de Julho de 2018

Sim, tem o México pela frente segunda-feira, em Samara. Mas a campanha mais que razoável na fase de grupos e o otimismo natural do brasileiro tornam quase inevitável um exercício: olhar para o que a tabela do Mundial da Rússia reserva adiante das oitavas.



Com a definição de todos os confrontos, o caminho que separa a Seleção Brasileira do hexa também se desenhou. E, como não poderia deixar de ser, cheio de espinhos, reencontros históricos, boas lembranças, outras nem tanto.



Passando pelos mexicanos, os comandados de Tite têm grande chance de reencontrar a Bélgica, batida nas oitavas da campanha do penta em 2002 (2 a 0). Desta vez, no entanto, uma seleção badalada, que garantiu a melhor campanha da fase de grupos, com três vitórias e sete gols. Com um trio de ataque (Mertens, Hazard e Lukaku) que promete testar nossa zaga como nenhuma seleção até agora fez.



E, supondo que os Diabos Vermelhos também fiquem para trás, viria uma semifinal com o sobrevivente de um “caldeirão” que envolve França, Argentina (jogo às 11h de amanhã); Uruguai e Portugal (15h).



Os Bleus conseguiram levar a melhor em três dos quatro confrontos eliminatórios nos Mundiais (1986, a decisão de 1998 e 2006) – a Seleção bateu Fontaine e companheiros a caminho do primeiro título mundial, em 1958, na Suécia. E contam com um time jovem mas de grande talento e potencial, visto por muitos como forte candidato à Taça Fifa.



A vizinha de América do Sul foi a última não-europeia a encerrar uma campanha brasileira, com o inesquecível gol de Caniggia na Itália, em 1990, e seria sinônimo de Messi pela frente, muito embora o craque tenha números modestos contra a Amarelinha.



O Uruguai traria a chance de um desempate: se a Celeste aprontou o Maracanazo em 1950, foi superada justamente na semifinal em 1970 por Pelé e companhia.

Já Portugal, de Cristiano Ronaldo, leva vantagem no confronto, mas sempre em jogos de primeira fase: vitória em 1966 (3 a 1, liderada por Eusébio), empate sem gols em 2010.



Ao todo, contra rivais que estão do mesmo lado do Brasil na chave das fases finais na Rússia, foram 11 confrontos, com cinco vitórias, quatro derrotas e dois empates, em circunstâncias distintas: o 0 x 0 com a Argentina na Copa de 1978 valia por um quadrangular que classificava o vencedor para a final (e os donos da casa avançaram). Em 1986, 1 a 1 nos primeiros 120 minutos com a França, que levou a melhor nos pênaltis.



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