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Neymar congela sua saída do PSG

19 de Junho de 2018

Brasileiro pede para Nike suspender o desenvolvimento da linha especial de produtos.



A novidade seria lançada quando fosse para o Real Madrid.



Neymar congelou seus planos de sair do PSG. Só depois de sua participação na Copa na Rússia é que ele vai decidir sobre a transferência para o Real Madrid neste verão. Segundo fontes próximas à Nike, principal parceiro comercial do jogador, seus assessores lhe recomendaram maior prudência para evitar uma depreciação no seu valor de imagem.



Na segunda-feira 28 de maio, dois dias após a vitória do Real na final da Champions League em Kiev, um representante da NR Sports, empresa que gerencia os direitos de Neymar, contatou a multinacional Nike para suspender o desenvolvimento de um coleção de roupas da linha Neymar que seria vinculada a sua possível contratação pelo clube espanhol. O projeto de colocar nas lojas uma linha com designs especiais associados ao Real coincidindo com o dia de uma hipotética apresentação foi temporariamente suspensa. Desde fevereiro, quando a Nike confirmou que existiam contatos sérios entre o jogador e o clube, a empresa de vestuário montou uma equipe de designers para produzir os esboços.



Fontes próximas à filial francesa da Nike afirmam que o pai do jogador, assessorado por sua equipe de especialistas em marketing, recomendou redobrar a prudência sobre a estratégia a ser seguida depois de o Real vencer sua quarta Champions em cinco anos. “Certamente Neymar duvida que seja uma boa hora para chegar ao Real depois de ser três vezes campeão da Champions”, observaram funcionários da Nike, “ele está pensando no assunto. Deve acreditar que agora tem muito a perder e pouco a ganhar. Espera que sua posição se consolide se ganharem a Copa do Mundo e, aí sim, poderia chegar ao Real em grande forma, sem tanta pressão.”



 



Neymar estreou no domingo contra a Suíça em Rostov em um empate (1x1) que complica a situação do Brasil. Seus primeiros 15 minutos de jogo foram extraordinários. Depois começou a mostrar sinais de cansaço. Pessoas do entorno do PSG consultadas a respeito lembram que os médicos do clube francês avaliaram negativamente os exames do jogador em maio, quando ele retornou a Paris depois de dois meses de inatividade no Brasil. O jogador ficou em sua mansão no litoral fluminense para se recuperar da fratura no quinto metatarso do pé direito. Quando voltou, os médicos se surpreenderam ao constatar que estava quatro quilos acima do peso. Um desvio sem precedentes, sinal de que não havia se cuidado, já que se trata de um jogador que, na opinião dos endocrinologistas, queima calorias mesmo sentado no sofá.



No campo, em Rostov, mostrou-se progressivamente pesado. Teve dificuldade para mudar de ritmo e de direção na velocidade usual, e isso o expôs a atritos com os rivais. A defesa que antes não o alcançava, desta vez alcançou. Contra a Suíça, o brasileiro de 26 anos foi objeto de 10 faltas: recorde em um jogo de Copa do Mundo nas últimas duas décadas.



“Pouco a pouco chegarei ao meu nível”, disse ele com um fio de voz na saída do vestiário. “Conforme for jogando, vou me encontrar melhor”.



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