Sertanejo Sem Fronteira
04:00 às 08:00
Altinópolis, Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024
Cega, jovem de Altinópolis, canta na web em busca de cura na Tailândia

06 de Janeiro de 2017

Aos 13 anos, Stéphany Ribeiro Zucolotto tem um desejo simples para a maioria dos jovens da sua idade: enxergar o mundo e conseguir se ver no espelho. A menina de Altinópolis (SP) nasceu com uma má formação no nervo óptico e tem apenas percepção de luz e de vultos no olho esquerdo. O direito foi completamente comprometido pela doença.

A família diz que encontrou um tratamento na Tailândia que custa US$ 30 mil - na faixa dos R$ 100 mil -, valor considerado alto para os padrões de vida da mãe, Michele Ribeiro Maia.

Mesmo assim, a dona de casa decidiu ir em busca do sonho da filha. Com a ajuda de amigos, a família lançou um vídeo na internet com o objetivo de pedir doações e arrecadar o valor necessário ao tratamento no exterior.



Na campanha “Pra Ser Livre”, a jovem canta e expõe seu sonho de poder enxergar. A publicação teve teve mais de 240 mil visualizações e conseguiu arrecadar R$ 21,4 mil em doações em dez dias.

Diagnóstico e tratamento

Michele relata que a filha nasceu estrábica e recebeu o diagnóstico da má formação aos quatro meses, após ser atendida no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto (SP). Quando a menina passou a demonstrar percepção de luz no olho esquerdo, a mãe começou a buscar outras opiniões.



“Eu a levei a médicos de Campinas (SP), de Belo Horizonte (MG) e até consegui um atendimento em uma clínica particular de Ribeirão para novas avaliações. Mas os médicos diziam as mesmas coisas sempre, que não poderiam fazer nada a não ser a esperar crescer e acompanhar possíveis desenvolvimentos”, contou.



A dona de casa disse que soube do tratamento na Tailândia após a repercussão de uma campanha de arrecadação de verba para tratamento de uma criança mais nova que a Stéphany e com a mesma doença.

Uma amiga da família entrou em contato com os médicos do Better Being Hospital (BBH), em Bangkok, que pediram exames da menina para avaliação. “Em seguida, eles me responderam dizendo que ela se encaixava no perfil. Assim que tivermos o dinheiro, vamos pedir a vaga”, relatou.



Segundo a mãe, o tratamento demora entre 15 e 20 dias com injeções de células-tronco e os resultados podem levar até três meses para começar a surgir.



Contato: 16 3665.2000
Rua Rio Grande do Sul, 45 - Jardim Xavante - Altinópolis/SP
Todos os direitos reservados