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Ministros do STF não engoliram invasão da Esplanada no 7 de setembro.

14 de Setembro de 2021

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não engoliram a invasão da Esplanada dos Ministérios por bolsonaristas na véspera do 7 de setembro. A avaliação dos magistrados é de que houve, no mínimo, uma “falha grave de segurança” por parte do governo do Distrito Federal.



O fato lembrou os magistrados o episódio em que fogos de artifício foram disparados em direção ao prédio do STF por apoiadores do presidente, em junho do ano passado. Na avaliação de membros da corte, na ocasião, também houve outra grave falha de segurança por parte do governo do DF e da Polícia Militar.



Um dos fatos que aumentou a desconfiança de parte dos ministros sobre a falta de empenho da PM do DF em proteger a Esplanada e, em especial, o prédio do Supremo, é a ligação do comandante da corporação, Márcio Vasconcelos, com o governo Bolsonaro.



Vasconcelos já ocupou o cargo de assessor-chefe adjunto da assessoria especial do presidente da República. O coronel também é próximo do ministro da Justiça, Anderson Torres, e do ministro Tribunal de Contas da União (TCU) e ex-ministro do governo Bolsonaro, Jorge Oliveira.

Além do presidente do STF, Luiz Fux, ligar diretamente para o governador do DF, Ibaneis Rocha, e para o comandante da PM para pedir reforço de segurança na noite de 6 de setembro, após a Esplanada ser invadida por carros e caminhões, outros ministros entraram em campo. Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes contataram o secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, para solicitar providências. Após os apelos, os pedidos dos magistrados foram atendidos.



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